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domingo, 26 de setembro de 2010

Reforma para a igreja de hoje!

Marcos Arrais


John Walker, em seu livro "A história que nao foi contada" , analizando os principais movimentos da igreja no século XX, dedica um capítulo sobre "a maior igreja do mundo", a igreja Sul Coreana. Gostaria de reproduzir um texto de Ralph Neighbour, citado nesse livro, que trata sobre a profunda reforma que a igreja de hoje precisa passar a fim de alcançar seu máximo potencial redentivo: E importante lembrar que toda referencia a primeira pessoa no restante deste capítulo pertence a Ralph Neighbour. Estou convencido de que a igreja tradicional ao redor do mundo sendo gradativamente substituída por um ato de Deus. Os acontecimentos de hoje sao de tal impacto quanto a grande revoluçao de 7, nos dias de Martinho Lutero. Nao se pode dizer que Lutero causou a primeira Reforma. Ele foi somente o fósforo que acendeu o fogo; a madeira seca já estava pronta para queimar. Muitos historiadores tem examinado as forças que entraram em irna naquela época. A invençao da imprensa, a fervilhante impaciencia com a ganância de Roma, a crescente desilusao com os sistemas filosóficos, o surgimento dos métodos científicos, tudo isto fez daquele século uma rpoca de transiçao. A igreja foi reformada pela mao de Deus, a fim de prepará-la para o novo mundo que estava por vir. O catolicismo da Idade Escura era, simplesmente, incompetente para enfrentar com sucesso o novo ambiente. A igreja reformada foi um produto ila sua época. Ela enfrentou cada novo evento com o poder do alto. Na verdade, ela também nao saiu totalmente dos padroes antigos, e as linhas mais conservadoras mantiveram o suficiente das velhas estruturas para queimar na fogueira aqueles que iam mais longe. Os estilos de vida da igreja que eram tao apropriados para o período da Reforma agora sao impotentes. A igreja está impotente. Ela nao consegue reproduzir-se senao através dos filhos biológicos de seus membros. Tenho andado pelo mundo inteiro desde 1974 e a impotencia está em todo lugar. É tempo para a segunda Reforma. A populaçao mundial entrou numa nova era sem precedentes em toda a história da raça humana. As mudanças chegam cada vez mais rápidas e a igreja se torna cada vez mais irrelevante para enfrentar estas mudanças com sucesso. Cidades com um milhao de pessoas surgirao durante os próximos 20 anos em toda a face da terra. De que maneira poderao ser alcançadas para Cristo? Com certeza, nao será através da implantaçao de igrejas como as que conhecemos hoje! Por isso, Deus está simplesmente ignorando as grandes estruturas religiosas e aqueles que precisam preservá-las para ganhar a vida.Estou agora com 62 anos e venho, há anos, sentindo-me como aqueles homens nos Evangelhos que queriam estar vivos para verem o Messias com seus próprios olhos. Estou ansioso por ver a nova igreja com toda a sua glória antes que eu vá para a Glória. Louvado seja Deus, ela está aqui! Ele já lançou uma nova forma de vida na igreja chamada a "igreja de grupos celulares". Neste ponto onde estamos agora, ela ai está pura o bastante para alcançar a populaçao cada vez mais numerosa dos nossos dias.Se quisermos ficar abertos a este novo conceito de estrutura da igreja, devemos, em primeiro lugar, com grande amor e carinho, examinar o estilo de vida das igrejas tradicionais que todos nós conhecemos desde a infância, e descobriremos que estao em falta. Ou, para ser mais claro, o Espírito Santo as considera em falta. Repito: devemos fazer esta avaliaçao com sensibilidade e compaixao, da mesma forma que um médico examina um velho amigo que tem uma doença em estágio terminal. Com tristeza, choro como fez Jeremias por sua amada Israel, quando escrevo a respeito da igreja tradicional. Procuro afastar-me daqueles que transbordam de ira e crítica contra ela. Este espírito negativo nunca fará parte daquilo que estamos falando. Seus motivos nao sao puros o suficiente para que o Espírito de Deus os abençoe. Se usarmos a igreja do Novo Testamento como parâmetro par;i avaliar as congregaçoes de hoje, logo veremos a que distância nos afastamos do ponto onde começamos. Este tipo de estudo também explicará por que o "igrejismo" de hoje está pouco a pouco morrendo de sua própria doença terminal, diagnosticada como o letal "Modelo Baseado em Programas". Por outro lado, se olharmos ao nosso redor, observaremos que o Espírito Santo está começando a fazer em nossa geraçao para levantar a formosa Noiva de Cristo em sua forma mais apropriada, uma igreja capaz de alcançar os bilhoes de recém-nascidos desta geraçao. Para distinguir entre a igreja tradicional como nós a temos conhecido estas novas formas de vida, nós chamaremos estas últimas de "Igrejas Grupos Celulares". Elas estao crescendo como cogumelos num solo fértil numa noite escura. Um estudioso da igreja, residente em Nashville, estima que número dessas novas e inovadoras igrejas de grupos celulares chega aos milhares somente na América do Norte. Em 1979 só havia um númeropequeno delas. Sao frutos recentes da açao do Espírito. Sao odres novos, e contem o vinho novo, o vinho da açao de Deus num mundo que precisamos levar aos pés de Jesus, a medida que ministramos a esta geraçao. Características da igreja tradicional (Estamos usando o termo "tradicional" num sentido mais amplo do que o costumeiro, pois nao estamos nos referindo apenas as igrejas que nao aceitam o batismo no Espírito, mas a todas - presbiterianas, pentecostais, carismáticas, (congregacionais, batistas, independentes - que tem uma estrutura baseada em programas. Isto engloba todas as igrejas, com exceçao apenas das que sao falseadas em grupos celulares). A igreja tradicional, que consiste de um prédio, um pastor e um rebanho reunido a partir de uma "área paroquial", tem claros limites de crescimento. Toda igreja alcança seu pico máximo em determinado ponto. Um terço de todas as igrejas tradicionais do mundo hoje tem, como seu pico máximo, 50 membros. Um outro terço pára de crescer quando chega m 150 membros. Vinte e oito por cento param de crescer quando atingem 350 membros. Somente cinco por cento crescem mais do que isto e conseguem chegar a 1.000 ou 2.000 membros. Uma estrutura baseada em programas, num prédio e na personalidade carismática de um líder torna impossível o crescimento além um certo limite. A igreja só assimila novos membros a medida que membros antigos se mudam ou saem da igreja por outro motivo e assim vagas sao abertas para que a força magnética do centro atraia e segure novas pessoas. As igrejas que crescem até atingir 1.000 ou mais membros possuem a mesma estrutura das menores - a única diferença é que seus pastores sao super-administradores e conseguem multiplicar a força magnética do centro por administrar uma equipe grande de outros ministérios de tempo integral. Isto aumenta a capacidade de crescimento da igreja, mas continua com um limite máximo que acaba provocando estagnaçao. É triste mas é verdade: a estrutura da igreja que foi duplicada continuamente neste século está se mostrando totalmente ineficiente! Os prédios estao vazios a maior parte da semana. Os membros nao estao preparados para ministrar as pessoas necessitadas. Tudo está centralizado Nas atividades dentro dos templos.Resumindo: O conceito do M.B.P. (Modelo Baseado em Programas) nao edifica as pessoas no fundamento de Cristo; ele só edifica programas. Presume-se que os programas sao necessários para edificar as pessoas, mas eles simplesmente nao alcançam este objetivo! A primeira coisa que uma igreja M.B.P. procura sao Especialistas para dirigir os diferentes programas da igreja. Mesmo os grupos menores buscam um Pastor Especialista que possa vir e pregar, ensinar, aconselhar, levantar as ofertas, administrar os gastos, ganhar os perdidos e administrar eficientemente o programa da igreja. Ele nao é visto, particularmente, como alguém cuja funçao seja a de "equipar os santos para a obra do ministério" e sim como o ministro. Ele faz as coisas que os pastores profissionais fazem. Ele prega, faz casamentos, funerais, visita os doentes nos hospitais, faz chamadas de cortesia para os mais velhos, consulta os diáconos ou presbíteros e, conforme o tamanho da igreja, supervisiona a equipe pastoral. Ele é a primeira vítima da igreja M.B.P. Juntamente com sua família, ele se mudará para novos "campos" de tempos em tempos, sempre buscando uma igreja mais responsiva ao cumprimento do seu desejo de alcançar os perdidos. Assim sendo, mesmo querendo alcançar os perdidos, ele nao tem tempo para conhecer muitos deles. Menos de cinco em cada cem pastores (ou missionários no estrangeiro) que seguem o sistema M.B.P. tem ao menos tres incrédulos autenticos como seus amigos íntimos. Nao há tempo suficiente em sua semana atarefada para conhecer o ímpio. A congregaçao inteira pode, portanto, presumir que cultivar almas nao convertidas nao é uma prioridade tao importante para a vida crista, visto que seu próprio líder nunca produz um convertido, a nao ser do seu ministério de púlpito. Diante deste exemplo, eles também se ocupam com o ativismo da igreja. Com poucas ou nenhuma exceçao, os Especialistas (o presidente da escola dominical, o presidente da mocidade, o líder dos adolescentes, o dirigente do louvor, o/a regente do coral, a presidente da sociedade de senhoras) representam nao mais de 15% do número total de membros. Espera-se do resto dos membros que assistam as muitas reunioes que foram programadas para eles. Isto traz a tona o próximo problema do M.B.P.: a alta porcentagem dos membros inativos. A despeito das muitas programaçoes, ser simplesmente um participante passivo perde o seu sabor depois de algum tempo. Metade dos inativos freqüentam as reunioes mais ou menos uma fez por mes e a outra metade nem vem. Os membros mais zelosos que nao conseguem achar uma funçao na mm r já, ou aprendem a ficar passivos, ou saem procurando outra igreja, onde possam fazer parte dos privilegiados 10 ou 15%. Qualquer firma, maquina ou motor que utilizasse apenas 15% do seu potencial, rapidamente iria a falencia ou fundiria, mas a igreja continua tranqüilamente como se iv,o fosse normal. Pior de tudo, a vida na igreja M.B.P. nao proporciona a tao importante koinonia ou a "amizade" necessária para criar uma verdadeira imunidade, estilos de vida onde as pessoas edificam umas as outras. (.) Nao há, literalmente, tempo nem lugar numa igreja M.B.P. para ' pio as pessoas se tornem íntimas umas das outras. Os programas afastam t >s membros uns dos outros. Quando eles se encontram é no cenário neutro t Ir um templo. Cada encontro é cuidadosamente programado: há um ensaio de coral, uma liçao bíblica a ser estudada, um orçamento a ser preparado. Unir-se em amor e compromisso nao é possível. Nao há comunidade na estrutura da igreja M.B.P. Aqueles que se esforçam para produzi-la tem que faze-lo a despeito das programaçoes da organizaçao c ainda ficam sujeitos a crítica por nao estarem cooperando o suficiente com o programa da igreja. Mesmo que alguns consigam ignorar as questoes anteriores, esta de nao viver em verdadeira comunidade é totalmente nao bíblica, completamente indefensável e tragicamente indesculpável! A destruiçao da vida em comunidade pelo sistema M.B.P. é algo que entristece profundamente o Espírito Santo. Diante desta situaçao nas igrejas, a enfase na mensagem do evangelho tem sido sutilmente modificada. Com pouco de substancial para oferecer ao descrente no "aqui e agora", os programas mais populares para treinar os cristaos no evangelismo claramente enfatizam as vantagens do cristao que virao após a morte! Será que nao temos nada para oferecer ao mundo entre agora e a eternidade? Nesta geraçao, mais do que nunca, este tipo de evangelismo nao é apropriado, pois o povo hoje está muito mais interessado em aprender como "curtir a vida" do que em como passarao a eternidade. Mesmo que nao levássemos em consideraçao nenhuma das questoes levantadas acima, existe mais uma que deveria causar-nos séria preocupaçao. Esta questao é a falta de capacidade da igreja atual para um crescimento numérico significativo. A igreja precisa de uma reforma radical em sua teologia e estrutura, se pretende ter alguma relevância na sociedade do século XXI. A explosao demográfica mundial ilustra bem a situaçao de mudanças drásticas que atravessamos hoje. Levou o tempo transcorrido desde o princípio do mundo até 1800 para a populaçao mundial chegar a l bilhao de pessoas. Depois gastou mais 100 anos (1900) para atingir 2 bilhoes. Hoje a populaçao, menos de 100 anos depois, já atingiu 5 bilhoes. No ano 2000 deve chegar a 6 bilhoes e no ano 2025 deve ser de aproximadamente 10 bilhoes. O que podemos concluir a partir destes fatos? Mesmo que a igreja cresça numericamente, se nao acompanhar a velocidade do crescimento demográfico, ela se tornará cada vez mais insignificante e marginalizada na sociedade. Se quiser uma previsao de como será uma sociedade onde a religiao é irrelevante, basta examinar a situaçao na Nova Zelândia e na Austrália, onde apenas 10% da populaçao freqüenta alguma igreja, ou na Inglaterra, onde centenas de prédios de igrejas estao ociosos. A estrutura e filosofia da igreja hoje sao incapazes de prepará-la para a grande colheita de almas que virá nos últimos dias (Ap 14:14-16). Características das igrejas de grupos celulares Igrejas de grupos celulares tem surgido no mundo inteiro nos últimos 10 anos. Elas possuem aspectos importantes dos odres novos e tem surgido nas mais diversas culturas e países (Coréia do Sul, Cingapura, Tailândia, África, América Latina e outros lugares). Geralmente, os líderes dessas igrejas bem-sucedidas nao começaram por copiarem o modelo ou a estratégia de outros. Independentemente uns dos outros, ouviram de Deus e colocaram em prática o que ouviram. Porém, apesar das diferenças normais de cultura e enfase, é surpreendente a semelhança de estrutura básica que existe entre elas. Observaremos agora algumas das vantagens deste tipo de estrutura de igreja: Crescimento - Todas as vinte ou mais igrejas no mundo que possuem mais de 40.000 membros sao igrejas de grupos celulares. As maiores igrejas do modelo M.B.P. sao apenas duas que atingiram 10.000, mas a vasta maioria estaciona em picos muito mais baixos. De longe, a igreja de grupos celulares mais famosa é a de Cho que tem hoje mais de 700.000 membros. Nos últimos nove anos ela manteve uma média de crescimento de 140 membros por dia. Entretanto, se esta igreja fosse a única de grupos celulares em Seul que tivesse tal cresci­mento, poderíamos afirmar que a causa do crescimento nao seria a estrutura, e sim a personalidade dinâmica do pastor. Mas este nao é o caso. Há dezenas de outras igrejas que usam esta estrutura e todas estao crescendo numa velocidade surpreendente. Hoje, as duas maiores igrejas presbiterianas do mundo, juntamente com a maior congregaçao metodista do mundo, sao igrejas de grupos celulares em Seul (variam entre 70.000 e 120.000 membros). Aprenderam a estrutura de células com Cho e estao crescendo muito mais do que as outras igrejas coreanas que nao adotam esta estrutura.  A noite a silhueta de Seul brilha com as cruzes de néon que destacam as milhares de igrejas evangélicas que existem na cidade! Um pastor presbiteriano me disse que a maioria daquelas cruzes pertence a igrejas pequenas com menos de cinqüenta membros e que nunca crescem mais do que isto. Aqueles que procuram atribuir o crescimento fantástico das igrejas de grupos celulares na Coréia do Sul a causas culturais ou históricas precisam levar em consideraçao que a maioria das igrejas lá nao estao crescendo desta forma. A diferença é bem clara: quando todos os crentes sao equipados e envolvidos no ministério, há uma diferença radical entre eles e as igrejas tradicionais por perto em termos de crescimento. Eficiencia - Pelo fato de colocar as pessoas em grupos pequenos de 8 a 15 membros e de ensiná-las a considerar as reunioes destes grupos como sendo as mais importantes da semana, a igreja de grupo celulares consegue atingir 100% de eficiencia. Isto significa que, em vez de apenas 10a 15% do membros serem ativos, como é o caso na igreja tradicional, na estrutura de grupos celulares todos os membros funcionam. O grupo entende que, começando com 3 a 8 membros e um prazo de nove a doze meses, espera-se que atinja um total de 15 pessoas e seja subdividida em dois novos grupos para recomeçar o processo. Além disso, as pessoas sabem que nao estao ali para esperar passivamente a direçao de algum profissional do clero, mas que devem ministrar as necessidades umas das outras e, desta forma, crescer espiritualmente e começar a alcançar os incrédulos. Comunhao - A maioria das pessoas nao consegue sentir-se intimamente ligada a outras a nao ser que façam parte de uma estrutura celular. E nos grupos pequenos que é possível sair da formalidade e impessoalidade para realmente tocar uns nos outros. Os recursos sobrenaturais presentes na Palavra e no Espírito somente conseguem encaixar nas engrenagens de nossas vidas e move-las na direçao certa, quando estamos num ambiente onde é possível haver transparencia e intimidade. Todo evangelismo que nao se basear na verdadeira comunhao entre os crentes é apenas um "marketing" vazio, pois como podemos "vender" um produto para os outros que nao está servindo nem para nós mesmos? Há um anseio no mundo por realidade e verdadeira amizade, e se conseguimos construir isto em nossas células, teremos um ambiente atraente para os descrentes entrarem e encontrarem Jesus como soluçao para suas necessidades. Comunidade - A comunhao nas reunioes da célula precisa levar a amizade e ao relacionamento fora das reunioes e isto por sua vez deve levar a uma vida prática de boas obras para atingir o mundo. Se isto nao acontecer, a comunhao nas reunioes será apenas uma representaçao de amor e nao uma realidade. Geralmente, nos grupos celulares, o maior projeto é alcançar os amigos descrentes, e através de oraçao e cooperaçao uns com os outros neste projeto, fortes amizades e relacionamentos sao edificados.Evangelismo - Se a igreja nao tem preocupaçao com o mundo, ela rstá em decadencia. O alvo da vida da igreja deve ser manifestar a glória de Jesus através da sua vida em comunidade "para que o mundo creia" (Jo 17:20-26). A árvore que nao der fruto será cortada (Lc 13:6-9). Comunhao entre os crentes que nao visa alcançar o mundo é egoísta, doentia e estéril.As Células penetram os bairros e vilas das cidades de formas profundamente pessoais que seriam impossíveis para igrejas tradicionais jue se reúnem a maior parte do tempo nos templos. Em vez de ter apenas' im prédio numa área da cidade, a igreja de grupos celulares tem centenas ie "focos de luz" espalhadas por toda parte da cidade. Estas reunioes sao freqüentemente vistas com curiosidade e interesse pelos vizinhos. Por exemplo, quando servi como missionário no Vietna, bastava começarmos a cantar num dos lares dos membros para encher a sala de vizinhos curiosos. Além disto, o fato de o evangelho ser pregado por leigos e nao por profissionais faz com que a mensagem seja recebida com muito mais abertura e confiança.  Flexibilidade - Outro fator importante no evangelismo dos grupos celulares é que os tipos de ministérios práticos podem ser planejados para solucionar necessidades específicas das pessoas de cada bairro. Ministrando as necessidades financeiras, de saúde ou de crise em relacionamentos, formam-se amizades com os descrentes e um caminho para o evangelho é aberto. Multiplicaçao de Liderança - Pela estratégia de sempre dividir e subdividir em grupos pequenos, há chance para muitos entrarem em treinamento como líderes. Cada grupo tem um líder e um co-líder, e quando o grupo é dividido, o co-líder se torna líder e os dois escolhem i mtros como co-líderes. Em todo o processo, há ampla oportunidade para ministrar a outros e, ao mesmo tempo, ter a supervisao e o aconselhamento de pessoas mais maduras. Isto faz com que a liderança se multiplique na mesma velocidade que o crescimento numérico e assim há uma estrutura sempre suficiente para acolher os novos convertidos. Como a enfase é em grupos pequenos, nao há necessidade de o líder ser um mestre na palavra ou um excelente orador. Isto abre a porta para muitos entrarem em açao e se sentirem desafiados a se doarem aos outros. Conclusao A estrutura certa nao resolve tudo, pois voce pode ter uma estrutura certa cheia de cristaos carnais e nada vai funcionar. Outros aspectos, como avivamento, oraçao e reforma doutrinária sao de importância fundamental. Por outro lado, nao adianta esperar avivamento passivamente, se a nossa estrutura de igreja e reunioes nao está permitindo que usemos ao máximo o nível de vida e unçao que já possuímos. Se levantarmos uma estrutura que canaliza em direçao ao mundo o amor e unçao que já existem nos membros, haverá muito mais sentido para o avivamento. Com odres novos, o vinho novo será derramado.Terminando, gostaríamos de repetir mais uma vez o alerta que o Dr. Neighbour aprendeu a duras penas. Há um mundo de diferença entre uma igreja de grupos celulares e uma igreja com grupos celulares. A primeira passou por uma reforma radical em toda a sua teologia e estrutura, e baseia-se nos grupos como foco central de sua vida e alcance evangelístico. A segunda continua normalmente na direçao que vinha seguindo, mas acrescenta a idéia dos grupos como mais uma atividade interessante para incentivar o evangelismo. As liçoes duras da experiencia de Neighbour e de muitos outros devem ensinar-nos a nao seguir esta última alternativa, pois apenas produzirá confusao e frustraçao

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